Blog Design thinking: entenda como funciona

Design thinking: entenda como funciona

Design thinking: entenda como funciona

O design thinking consiste em uma abordagem centralizada nos usuários. Ele é baseado em uma série de metodologias e processos usados pelo design e se dedica a criar soluções voltadas para necessidades específicas. Desse modo, ele deve partir do questionamento a respeito daquilo que o cliente precisa.

Diante dos fatos destacados, é possível afirmar que a ideia atrás do processo consiste em encontrar soluções inovadoras a partir da mentalidade dos designers e pensando pela perspectiva dos usuários.

Então, o design thinking se relaciona diretamente com a prática e tem como objetivo transformar ideias em produtos e em processos que sejam passíveis de testes. Assim, as soluções encontradas precisam ser viáveis do ponto de vista econômico e tecnológico, bem como desejáveis pelos consumidores.

Como surgiu o design thinking?

A ideia do design enquanto uma forma de pensar foi esboçada ainda em 1969 por Herbert A. Simon. Entretanto, este processo acabou ganhando maior notoriedade por duas figuras atuantes no Vale do Silício: David Kelley e Tim Brown.

Sobre Kelley, é interessante ressaltar que ele é um professor da Universidade de Stanford que fundou a IDEO, uma consultoria que atualmente tem Tim Brown como CEO. Além disso, ele é o autor de Design Thinking – Uma metodologia poderosa para decretar o fim das velhas ideias.

Assim, é seguro afirmar que este tipo de abordagem foi popularizado pela consultoria em questão. Além disso, posteriormente ele chegou a ser discutido no Fórum Econômico Mundial de Davos, realizado no ano de 2006; Poucos anos depois, apareceu na capa do Harvard Business Review e, então, ganhou a atenção do mundo.

Como funciona o processo de design thinking na prática?

Na prática, o design thinking possui algumas etapas para uma aplicação de sucesso. Elas não necessariamente precisam ser realizadas de forma sequencial, mas devem se fazer presentes no processo.

Além disso, é interessante destacar que como esta metodologia deve ser realizada em grupo, as etapas podem ser feitas de forma paralela e por pessoas distintas. Elas também podem ser refeitas caso a necessidade se apresente.

Etapa 1: Criar empatia

A primeira etapa do processo de design thinking é criar laços de empatia. Isso ajuda a perceber quais são as reais necessidades do público e como elas podem ser solucionadas. Além disso, o mesmo se aplica caso seja preciso encontrar soluções para o funcionamento interno de uma empresa.

Logo, a empatia é peça fundamental deste processo, visto que as seguintes perguntas precisam ser devidamente respondidas:

  • Do que as pessoas precisam?;
  • Do que as pessoas gostam?;
  • O que as pessoas querem?

A partir disso, se torna possível deixar de lado suposições e realmente ter uma visão abrangente, que vai possibilitar soluções cujo foco são as necessidades do público.

Etapa 2: Definição

Uma vez que as perguntas da etapa 1 foram devidamente respondidas, é chegado o momento de partir para a fase de definição dos principais problemas da empresa. Assim, pode-se delimitar aquilo que precisa ser resolvido ou as soluções que devem ser criadas.

Algo que pode facilitar bastante este processo é a criação de personas. Por meio disso a empresa será capaz de manter os seus esforços centralizados no público que deseja atender e será muito mais fácil pensar soluções direcionadas para ele.

Etapa 3: Idealização

A etapa 3 do processo de design thinking exige que a empresa corra alguns riscos. Ela deve criar as suas próprias ideias e as sugestões precisam surgir sem qualquer tipo de censura ou medo.

Vale ressaltar que isso será possibilitado pelas duas primeiras etapas, visto que elas têm como objetivo fornecer uma base sólida e conhecimento a respeito dos problemas que precisam ser solucionados. Durante essa fase, é interessante debater e fazer brainstorms com a equipe para garantir boas ideias.

Etapa 4: Prototipar

A 4º etapa do design thinking consiste em prototipar. Ou seja, escolher algumas ideias que serão experimentadas. O objetivo é que os protótipos criados ajudem a identificar qual das soluções seria a melhor para cada um dos problemas apresentados.

Para evitar gastos desnecessários, seria interessante produzir versões mais baratas destes protótipos, mas que ainda permitissem uma investigação detalhada sobre como as ideias podem ser desempenhadas na prática.

A última etapa do processo consiste na experimentação dos protótipos criados. Porém, como o design thinking consiste em um processo interativo, é comum que as equipes envolvidas usem os resultados obtidos para reformular algumas coisas ou mesmo trabalhar com problemas adicionais. Desse modo, embora os testes sejam a última parte do processo, eles não devem ser pensados como o fim da linha. Caso seja encontrada a necessidade de repensar alguma coisa, é possível retornar às etapas anteriores para modificar o percursos e fazer as alterações necessárias.

Por quem o design thinking é usado?

Por se tratar de uma abordagem focada na solução e na inovação, o design thinking é usado por vários segmentos e em várias partes do mundo, de ONGs a empresas consolidadas, como a Apple.

No caso da gigante da tecnologia, é interessante ressaltar que o seu criador, Steve Jobs, chegou a falar a respeito da empatia e de como ela se fazia presente no design da Apple.

Além dele, outros nomes de peso também já demonstraram a importância deste conceito no seu processo decisório. Entre eles é possível destacar empresas como UberEats, Sony e AirBnb.

Os benefícios do design thinking para a empresa

Devido ao envolvimento de pessoas de várias áreas distintas da empresa, o design thinking é uma metodologia que traz resultados positivo, como a possibilidade de conhecer melhor o cliente, o que é viabilizado pela etapa da empatia.

A partir deste conhecimento torna-se viável compreender melhor o seu perfil, bem como propor uma aproximação, que pode ser feita tanto através das redes sociais como de forma presencial.

Quando se fala sobre os benefícios internos que o design thinking pode trazer para a empresa, sem dúvidas, é preciso destacar a possibilidade de envolver toda a equipe nos processos. Esta técnica não funciona de forma individual e toda a sua base é pensada considerando o esforço coletivo.

Tudo isso contribui para a criação de um senso de copropriedade. Uma vez que as equipes estão envolvidas na solução do problema, todos se sentem responsáveis por encontra-la de forma igualitária, algo que contribui para aumentar o engajamento dos colaboradores.

Outro benefício do design thinking que deve ser citado é a possibilidade de testar as ideias antes de fazer investimentos. Desse modo, a criação do protótipo se mostra como fundamental e uma etapa extremamente esclarecedora, bem como uma forma de reduzir os riscos e evitar o retrabalho.

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