Blog Entenda como o Google faz a classificação de sites

Entenda como o Google faz a classificação de sites

Entenda como o Google faz a classificação de sites

Possuir o site indexado e bem posicionado no Google é fundamental para qualquer tipo de empresa e profissional, pois atualmente a web é a ferramenta de pesquisas mais conhecida. Se antes a máxima era “quem é visto é lembrado”, hoje ela passou a ser “quem é visto ganha clientes e aumenta o faturamento”.

No entanto, não é qualquer site que é indexado no buscador. Hoje, o Google é uma das maiores empresas do ramo de tecnologia, e controla grande parte da web e seus recursos.

Para ter ideia do poder da empresa, são realizadas, em média, 63 mil buscas a cada segundo. Uma pessoa costuma fazer de 3 a 4 buscas diárias na plataforma, número que aumenta em países como o Brasil, que é um dos maiores mercados de Internet em todo o mundo.

Diante desses números significativos, é compreensível que a empresa tenha em sua missão a preocupação com o usuário, buscando oferecer a ele somente o que é verdadeiramente útil e relevante. Neste ponto, surge a questão: como o Google faz a classificação de sites? É isso que será explorado na sequência.


Fatores Google de indexação e ranqueamento de sites

A web é um território vasto e inexplorado em grande parte. Por isso, identificar e analisar todos os sites existentes de maneira manual é uma tarefa praticamente impossível, e mesmo que fosse possível, levaria décadas para ser concluída. 

Dessa maneira, o Google desenvolveu um robô baseado em inteligência artificial para fazer essa tarefa de maneira automática, que é aprimorado a cada dia para fornecer melhores resultados.

Essa ferramenta possui uma série de parâmetros para analisar os sites. No total, são mais de 200 parâmetros levados em conta para que as pesquisas feitas pelos usuários possam gerar os melhores resultados. Dentre eles estão:

  • Relevância dos links utilizados: inserir links internos (pertencentes ao próprio site) e externos (de outros sites) são uma prática fundamental em SEO. Mas, esses links devem ser relevantes para o usuário e, por isso, esse é um fator levado em conta;
  • Palavras-chave: todas as buscas são realizadas a partir de termos e, por isso, este é um dos fatores de maior peso. Vale ressaltar que elas são analisadas tanto nos títulos dos textos quanto no conteúdo propriamente dito;
  • Velocidade de carregamento das páginas: a experiência do usuário (UX) é um dos fatores de maior peso atualmente. Isso ocorre porque, antes, muitos desenvolvedores ficavam tão preocupados em otimizar os sites para os motores de buscas que acabavam se esquecendo que os sites são feitos para usuários reais e não robôs. Para o Google, as páginas não devem demorar mais do que 2 segundos para serem carregadas. Passou desse prazo, os sites começam a ser penalizados;
  • Ranking de confiança: assim como seu site deve incorporar links externos, os outros sites também devem fazer isso. Quando outros sites utilizam links do seu site e são confiáveis, o seu recebe uma nota maior. Nesse fator, vale o velho ditado “Diga-me com quem tu andas e te direis quem és”;
  • Segurança: a proteção dos dados na web é uma preocupação crescente de empresas e usuários, e por isso sites que contam com mecanismos de segurança como os certificados HTTPS e SSL recebem uma nota maior;
  • Arquitetura: este é outro fator de ranqueamento baseado na experiência do usuário. A ideia é que quanto mais intuitivo é o site, maior a nota que recebe, afinal, a navegação do usuário e a localização de informações desejadas devem ocorrer da maneira fácil e rápida;
  • Relevância do conteúdo: com os recentes avanços realizados no robô de indexação e ranqueamento do Google, o conteúdo textual dos sites também passou a ser analisado. Assim, quanto melhor a escrita e adequação da carga informacional dos textos e imagens presentes no site, melhor a nota que receberá;
  • Tamanho do conteúdo: textos mais longos tendem a ser mais aprofundados que os curtos, e por isso, via de regra, textos com 1.000 ou mais palavras recebem melhores pontuações que aqueles com 500 ou menos. No entanto, a extensão do texto deve fazer sentido à mensagem que se deseja transmitir. Nada de utilizar textos muitos longos apenas para ganhar mais pontos.

Vale ressaltar que, conforme já foi dito, esses são apenas alguns dos muitos fatores que o Google usa para classificar os sites. Existem diversos outros, e é preciso estar atento a todos para obter um melhor desempenho.

No entanto, nessa lista não foi abordada a responsividade dos sites, que, como ficará claro na próxima seção, é um dos fatores de classificação mais importantes atualmente.


Mobile-first index: nova ferramenta de classificação de sites

O uso da Internet por meio de dispositivos móveis já supera em muito o acesso por meio de computadores e notebooks no Brasil. Para se ter ideia, de acordo com a pesquisa TIC Domicílios 2017, 49% da população brasileira utiliza somente o celular para acessar a Internet, e essa é uma tendência mundial.

No entanto, muitos sites não oferecem uma boa experiência ao usuário em telas pequenas pelo fato de não serem responsivos, isto é, adaptados para dispositivos móveis. Pensando em reverter esse quadro, em 01/07/2019 o Google adotou oficialmente o mobile-first index.

Trata-se de uma versão do robô indicado na seção anterior, responsável por fazer a indexação e ranqueamento de sites, mas que prioriza as páginas mobiles. Sites lançados antes da data de surgimento da ferramenta que não tenham versão mobile não terão prioridade na indexação e análise, e sites inaugurados depois da data de seu lançamento e que não sejam responsivos, nem chegarão a ser indexados.

Apesar de parecer extremo à primeira vista, o mobile-first index certamente contribuirá para tornar a web mais acessível e adequada para dispositivos móveis, visto que essas ferramentas já são a regra no acesso à Internet e tendem a ganhar ainda mais importância nos próximos anos.

Para sites responsivos, alguns dos fatores de ranqueamento são alterados, ganhando maior ou menor importância. Dessa maneira, para sites já existentes, é necessário que seja realizado um estudo detalhado para verificar o que precisa ser melhorado. Para sites em desenvolvimento, a versão mobile é uma obrigatoriedade.

Os resultados desse trabalho/investimento certamente compensam. Sites bem classificados nos resultados de pesquisas realizadas por usuários são altamente lucrativos, pois possuem boa reputação e recebem maior número de visitantes.


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